Um País viciado na “epidemia das raspadinhas”
A Lotaria Instantânea está acessível em Portugal desde 1995 e passou a chamar-se Raspadinha em 2010, ano a partir do qual as vendas subiram em flecha.
Trata-se de um jogo com bilhetes muito vistosos, com imensas cores, com temas infantis e à disposição de quase todos os consumidores.
O excesso de oferta, associado a quem o patrocina, o promove e o explora, provoca uma sensação de segurança no consumidor.
Sensação essa acentuada pelo facto de o consumidor achar intuitivamente que se fosse um produto perigoso não existiriam tantos jogos a serem vendidos em todos os cafés e quiosques, em todas as esquinas e papelarias do País.
Se fosse perigoso, pensa o consumidor, a Santa Casa da Misericórdia ou o Estado não o autorizariam. Se houvesse algo de menos bom, a utilização de desen...