Não falamos da imagem de um mineiro com capacete e uma picareta na mão. De uma maneira simples para se entender, “mineiros” de criptomoedas são pessoas que fazem funcionar, por exemplo, a rede bitcoin, e são retribuídos por isso com moedas virtuais.
Esta atividade foi muito rentável no passado. Hoje, é questionável se compensa, pelo menos para a maioria das pessoas.
Mas expliquemos do início. Sempre que se verifica uma transação de bitcoins, o individuo que faz o pagamento “assina” a operação com uma chave privada, um código que só ela possui.
Para que esta transação seja válida, é essencial resolver um puzzle criptográfico, que certifica que a chave privada “encaixa”.
A Bitcoin resiste e continua a bater recordes de valorização e nestes últimos anos trasnformou-se num investimento muito chamativo para pessoas e investidores em todo o Mundo.
Uma das maneiras de investir na moeda digital é minerá-la, sendo que o número de locais que um pouco por todo o Mundo o fazem tem aumentado.
Um estudo publicado pelo The New York Times calcula o impacto deste ecossistema distribuído, que direciona capacidade de computação para assegurar os processos que validam as transações realizadas com a moeda e que permitem criar novos bitcoins.
Este tipo de trabalho é pago em bitcoins (ver em 22Bet Portugal).
Mineração de bitcoins
Segundo estes dados a mineração de bitcoins está a consumir 90 terawatt-hora de eletricidade anualmente.
Independentemente de não se ter a noção do que é um terawatt percebe-se que a quantidade é grande, mas são estabelecidas algumas comparações que tornam essa perceção ainda mais realista.
Em suma, a quantidade de eletricidade gasta anualmente para alimentar o ecossistema de mineração de bitcoins é superior à quantidade necessária para abastecer a Finlândia no mesmo período de tempo, um país com 5,5 milhões de habitantes.
Refere-se também a uma quantidade de energia superior à necessária para fazer funcionar todos os trabalhos da Google a nível global, ou para abastecer o estado de Washington todos os anos, apontam estes dados.
Nos últimos cinco anos a energia elétrica gasta para minerar bitcoins multiplicou-se por cinco e passou a traduzir 0,5% da eletricidade consumida a nível mundial num ano.